Tema de hoje: SERÁ QUE OS PERIFÉRICOS LANÇADOS SÃO A ALMA DOS JOGOS OU OS JOGOS É QUE SÃO A ALMA DOS PERIFÉRICOS?
Olá, povo da Bragames Brasil.
Hoje vou começar um bloco aqui no meu blog. Uma vez por semana irei discutir temas pertinentes ligados ao mundo dos games.
Sim, é estranho o nome, mas eu gostei. Vou explicar o porquê desse nome. Momento - nós iremos passar um momento juntos aqui discutindo a cerca de games. Filosofia - eu irei filosofar no assunto e vocês vão precisar me acompanhar. Vou explicar a situação que se encontra o cenário de games e mostrar o meu ponto de vista, mas vou querer comentário dos leitores, vamos discutir o tema juntos. Jedi - simplesmente porque eu sou um aprendiz ainda no assunto e sempre tem coisa pra aprender e discutir e o Jedi sempre busca mais conhecimento.
Enfim, apresentação feita, agora é hora de iniciar o assunto.
SERÁ QUE OS PERIFÉRICOS LANÇADOS SÃO A ALMA DOS JOGOS OU OS JOGOS É QUE SÃO A ALMA DOS PERIFÉRICOS?
Por que eu escolhi esse tema que parece tão complicado? Já respondo para vocês, vem com o tio.
Quando o vídeo game foi lançado ele era simples, jogos simples, controles simples, tudo simples, mas realmente divertiam o público. Tudo era muito inovador na época, na verdade a cada console lançado tudo se torna mais bonito que na geração passada. Ocorre que foram surgindo novas tecnologias e as empresas foram querendo se destacar não apenas por seus jogos, mas com os controles, com óculos de realidade virtual, pistolas para mirar na tv, instrumentos musicais, controles sensíveis ao movimento, dispositivos que reconhecem os movimentos humanos. E qual o ponto de tudo isso? Entreter o jogador e trazer uma nova experiência de jogo, algo mais profundo e divertido.
Antigamente os periféricos lançados ou eram os básicos (os controles com os direcionais e botões convencionais - que sofreram uma grande evolução no decorrer do tempo) ou eram para jogos específicos, volantes para jogos de corrida, instrumentos musicais para jogos musicais, pistolas para jogos de tiro, e assim por diante, mas hoje as empresas Sony, Nintendo e Microsoft trouxeram para nós periféricos que abrangem uma quantidade muito grande de títulos.
Até pouco tempo atrás os controles só tinham botões e os jogadores só interagiam com o game apertando os botões. Eis que surge o Nintendo Wii. Revolução total. Os controles com sensibilidade de movimentos foi algo incrível de se ver. Grandes possibilidades foram abertas com esse novo tipo de controle. A Nintendo parecia invencível no quesito experiência e imersão do jogador no game. Os jogos se tornaram muito divertidos, era gostoso jogar os jogos com os controles sensíveis ao movimento. Infelizmente houve um problema, nem só de controle de movimentos vive um console. Os jogos que eram lançados não utilizavam tão bem o potencial do controle. Em muitos dos títulos bastava apenas utilizar apenas o direcional do Nunchuk (periférico que se conecta ao controle principal) e apertar os botões, no máximo chacoalhar um pouquinho o controle.
Jogos fracos foram lançados para o Wii. Muitos títulos eram bons, mas a maioria dos que eram lançados seguiam a linha "CASUAL", os games "HARDCORE" que demandam mais tempo e dedicação do jogador foram deixados de lado; gráficos fracos em comparação aos seus concorrentes diretos (PS3, XBOX 360 e PC) enfraqueceram o console da Big N. E de nada adiantou os periféricos e controles com sensores de movimentos. Outro problema, praticamente a Nintendo é a única produtora de jogos que sabe utilizar os controles com total capacidade, a maioria das produtoras não conseguem fazer o mesmo.
Uma série de fatores afastou as principais produtoras de jogos e as maiores franquias para o Wii. E concluímos que de nada adiantou a capacidade dos controles se não houverem bons jogos, ou que saiba utilizar os controles, senão ficaríamos apenas balançando os controles sem nenhum sentido.
A Sony recentemente entrou no barco do mundo dos movimentos e lançou o PS move para o Playstation 3. Ele é muito melhor que os controles do Wii, mais preciso. E grandes jogos tem a capacidade de aceitar esse periférico, mas não sei qual foi o motivo, não faz tanto sucesso.
A Microsoft, por sua vez, transformou a ideia de jogos com movimentos e elevou o XBOX 360 para um outro grau de experiência com o Kinect, antes conhecido como "project natal". Ele é incrível, com a capacidade de escanear o seu corpo e seguir todos os seus movimentos. As possibilidades com esse periférico são incríveis. Mas os jogos não são tão grandiosos ou maravilhosos. São divertidos, mas creio que se tornam divertidos em conjunto com os amigos, em jogos casuais, jogos que não exigem tanto de um jogador. Ainda não conseguiram criar um game que fizesse o jogador ter muito trabalho.
A Microsoft tem investido cada vez mais nesse periférico. Isso é bom, pois é só o começo de vida dele, ainda tem muito que ser aprimorado. Mas o periférico não pode ser apenas legal e incrível se não houverem bons títulos, digo mais, esses jogos precisam dar uma boa experiência de jogo, senão bastaria que nós nos movimentássemos como um Boneco de Olinda e pronto.
Ano passado foi lançado o Nintendo 3DS. Eu já joguei, ja testei e digo, é demais! É muito legal jogar com o efeito 3D. Vale muito a pena ter a sensação de profundidade sem a necessidade de óculos especiais. Há uma interação com o game de forma diferente do que se é costumado a apresentar. Entretanto, as produtoras devem saber como utilizar esse recurso 3D. Shigeru Miyamoto, criador de Mario e toda sua turma, disse que no começo eles estavam muito focados no efeito 3D, e que talvez em alguns jogos que serão lançados não haveria a necessidade de se utilizar o efeito.
Concordo em partes com ele. Concordo no que o efeito 3D não pode ser o foco principal do console, o principal, a alma do console é o jogo. Se o jogo for ruim, não adianta nada ser 3D. Ninguém vai comprar mais jogos. Mas creio que o 3D é o diferencial no console portátil em relação ao seu antecessor e em relação ao PS Vita. As desenvolvedoras de jogos devem saber como utilizar da melhor forma o efeito sem se esquecer da qualidade do game, deve haver uma mescla.
Enfim, não adianta nada ter um grande console, com periféricos e controles sensacionais se os jogos, que são a alma do console, não forem bons. Não importa se for um jogo casual ou um jogo hardcore, os periféricos têm que ser bons, necessitam ser aproveitados da melhor forma e trazer a melhor experiência para o jogador. Não basta fazer um jogo e falar que tem efeito 3D se ele é ruim por completo. Não basta fazer um jogo para o Wii, Ps Move ou Kineckt e dizer que é para movimentar os braços. Isso não agrada os jogadores.
Na minha opinião os jogos são a alma dos periféricos e dos consoles.
Eu sei que ficou um pouco longo, mas tinha muita coisa para ser dita e explicada para quem não está ligado no assunto e se interessou com a o tema.
Deixem sua opinião se vocês leram tudo.
Que a força esteja com vocês,
Até semana que vem, no próximo MOMENTO FILOSOFIA JEDI
Braga Paulinho
Muito bom o post, realmente os aparelhos não fazem o jogo, o Wii e o Kneckt foram uma explosão só até perceberem que é a mesma coisa sempre, poucos jogos valem a pena e a maioria é casual. Por mais que a tecnologia dos jogos cressa eu nunca vou deixar os bons botões de console e o bom mouse e teclado =D
ResponderExcluirEsse é o ponto. Os jogos com os periféricos são legais, mas falta algo. Não dá pra depender totalmente deles. Dá pra ter os periféricos, mas acompanhados dos bons e velhos controles.
ResponderExcluirE obrigado pelo elogio ao post.
ResponderExcluirToda semana vou trazer assuntos para discutir.
Há muitos periféricos,e poucos jogos para eles...
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